A linha 2016 do Huracán – o famoso esportivo da marca de luxo Lamborghini – se destaca, especialmente, pela presença do motor V10 5.2, que além de garantir economia no consumo de combustível, contribui para a redução na emissão de poluentes. Vale destacar que o Huracán também conta com novo sistema de tração integral.
O design do Hurácan não sofreu grandes alterações, quando comparado aos modelos anteriores. Algumas das mudanças mais sensíveis podem ser identificadas – de fato – nos aspectos tecnológicos. Muitas dessas modificações foram aplicadas à versão Spyder da linha, lançada em setembro de 2015. Neste caso, nota-se -por exemplo – a presença do sistema de desativação de cilindros adicionado ao motor V10 5.2.
Com o novo modelo de 2016, houve também modificações no acabamento da paleta, além de puxadores nas portas e console central confeccionados com revestimento em couro. As saídas de ar possuem a cor preta, tipo fosco.
Emissões de CO2 e os preços de comercialização
Quanto à redução das emissões de CO2, mencionada antes, o índice cai de 290 (índice da versão de 2015) para 283 g/km, segundo informações do site Gizmag. A publicação destaca que não significa, necessariamente, que o Huracán é um carro tido como ecologicamente correto, mas as reduções são significativas.
Ainda não foram divulgadas mais informações quanto aos preços de comercialização do veículo. Contudo, o site Gizmag cita que os valores devem ser compatíveis com a tabela de 2015, referente ao modelo, que neste caso custa quase US$ 182 mil.
Curiosidades a respeito da Lamborghini
A empresa foi fundada pelo italiano Ferruccio Lamborghini, nos anos 60. Naquela época, o fundador da marca de luxo tinha um objetivo de criar um veículo refinado, para disputar o mercado com outra marca italiana de peso, a Ferrari. Os primeiros carros da marca chamaram a atenção pelo conforto, luxo e potência. Na metade da década de 60, o carro ganhou destaque no cenário mundial, especialmente, por causa do lançamento do Miura, esportivo produzido até os anos 70.
Inclusive, desde o início, a marca procurou não investir em carros para automobilismo, ao contrário da Ferrari. Lamborghini chegou a criar alguns protótipos de carros para corrida, mas nada além disso e, sequer, a marca investiu pesado no setor, como fez e ainda faz a poderosa concorrente.
Em 1973, em meio à crise do petróleo, a empresa teve queda nas vendas. Ferruccio Lamborghini vendeu o negócio e se aposentou em 1974. A marca passou pelas mãos de várias empresas, até ser comprada pela Volkswagen, nos final dos anos 90. Hoje, a Lamborghini é uma subsidiária da Audi.